• Durante a Idade Moderna (séculos XV a XVIII)
Nesse período se multiplicam e diversificam as manifestações pré-cooperativas.
1. As obras dos pensadores sociais expressam na Europa as preocupações de uma série de filósofos e economistas que tratam de sanar os graves problemas da organização socioeconômica existente. Estes pensadores reconhecem como longínquos antecedentes a Platão (428-347 A.C), por sua obra “A República”; Thomas Morus (1478-1535), autor da “Utopia” , Tommaso Campanella (1568-1639), autor da “Cidade do Sol” , Francis Bacon (1561-1626), que escreveu “ A Nova Atlântida”.
2. As colônias de inspiração religiosa surgem como consequência das inquietações espirituais e também da intolerância da época. Alguns movimentos religiosos organizam colônias de economia coletiva ou comunitárias. Chegaram a 250 a 300 aldeias coletivas (Amana, Ephrata, Harmony, etc) em territórios que hoje correspondem a Alemanha, Grã-Bretanha, Estados Unidos da América, Canadá, etc.
3. Instituições criadas nas colônias hispano-americanas procuraram conservar certas características da organização sócio-econômica dos indígenas. Cabe assinalar a transferência da Espanha para a América, da prática dos “ejidos”, que são campos de propriedade comum ao redor dos povoados onde se podia cultivar ou alimentar o gado. Vale mencionar, ainda, as instituições criadas pelas missões jesuíticas, nas reduções de índios estabelecidas em territórios que correspondem ao Paraguai, Sul do Brasil e Províncias
Mesopotâmicas da Argentina. Aí houve a combinação da direção dos sacerdotes com diversas características igualitárias e a aplicação de formas de propriedade privada e propriedade comum.